Publicado em: 16/05/2025 às 10:20hs
O dólar começou o pregão desta sexta-feira (16) em alta, cotado a R$ 5,6951, um aumento de 0,28% em relação ao fechamento anterior, quando a moeda norte-americana avançou 0,83%, chegando a R$ 5,6792. Na semana, o dólar acumula alta de 0,83%, com leve valorização de 0,04% no mês, mas ainda registra perda de 8,10% no ano.
Após um dia de correções nos mercados, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou a quinta-feira (15) em alta de 0,66%, atingindo 139.334 pontos e estabelecendo um novo recorde histórico. Com esse resultado, o índice acumula ganho de 2,08% na semana, 3,17% no mês e 15,85% no ano.
Nesta sexta-feira, a agenda econômica apresenta poucos indicadores de peso. No Brasil, os investidores aguardam a divulgação da PNAD Contínua do primeiro trimestre, que trará dados importantes sobre o mercado de trabalho. Nos Estados Unidos, o destaque fica para os números do setor imobiliário, que também podem impactar os mercados globais.
Os investidores seguem atentos aos desdobramentos dos acordos comerciais negociados pelo governo Trump, especialmente a trégua tarifária com a China. Essa aproximação tende a reduzir incertezas, afastar o temor de cortes adicionais nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e apoiar a valorização das bolsas globais.
Na quinta-feira, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também influenciaram o mercado. Ele afirmou que a equipe econômica estuda medidas pontuais para cumprir a meta fiscal de 2025 e o arcabouço fiscal aprovado no ano passado, descartando a preparação de um novo "pacote fiscal". Haddad explicou que essas medidas serão apresentadas ao presidente em reunião adiada para a próxima semana.
Brasil: O IBGE divulgou dados sobre o comércio varejista em março. Com ajuste sazonal, houve crescimento de 0,8% em relação a fevereiro, e, sem ajuste, queda de 1% frente a março de 2024. No acumulado do ano, as vendas subiram 1,2%, enquanto o avanço nos últimos 12 meses foi de 3,1%.
Estados Unidos: O índice de preços ao produtor (IPP) caiu 0,5% em abril, contrariando a expectativa de alta de 0,2%. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego permaneceram estáveis em 229 mil na semana encerrada em 10 de maio, indicando um mercado de trabalho firme.
Além dos dados econômicos, o mercado financeiro mundial reagiu à possibilidade de um acordo nuclear entre EUA e Irã, que pode reduzir sanções e ampliar a oferta de petróleo. Esse cenário contribuiu para a queda dos preços da commodity: o petróleo Brent recuou 2,36%, cotado a US$ 64,53 por barril, e o WTI caiu 2,42%, para US$ 61,62 por barril.
Fonte: Portal do Agronegócio
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