O resultado animou a Bolsa de Nova York: o Dow Jones ganhou 0,5% e fechou em 17.068 pontos, quebrando a barreira de 17 mil pontos pela primeira vez. O S&P se valorizou em 0,6%, aos 1.985 pontos, também um recorde. A Bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,6%, aos 4.485 pontos, o maior patamar desde 2000.

O otimismo de Wall Street contaminou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), já favorecida pela alta de 1,9% do minério de ferro no mercado internacional e por dados positivos da China. A Bolsa brasileira encerrou o dia em alta de 1,59%, aos 53.874 pontos. Das 71 ações que compõem o índice de referência Ibovespa, 59 subiram. A Vale, em seu quarto dia de alta, foi uma das principais beneficiadas pelos dados da China. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) subiram 1,97%, e as preferenciais (PN, sem voto), 2,13%.

- A Vale segue a China - destacou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora.

O setor de serviços chinês teve em junho a maior expansão em 15 meses, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit divulgado ontem, reforçando sinais de que a economia está se estabilizando.

Petrobras avança até 2,22%

Já no cenário interno, a pesquisa Datafolha divulgada na véspera apontando aumento das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, de 34% para 38%, não teve grande influência sobre o mercado, ao contrário do que ocorreu em outros levantamentos. Na avaliação de analistas, a melhora já era prevista no mês da Copa do Mundo, e os novos números não alteram a elevada probabilidade de haver segundo turno. As ações da Petrobras, mais vulneráveis aos humores eleitorais, tiveram um dia instável. Os papéis PN fecharam em alta de 2,22%, a R$ 17,50, e os ON avançaram 1,55%, a R$ 16,34.

Os sinais de fortalecimento da economia dos EUA levam os investidores a vislumbrar aumento nos juros, o que deu força ao dólar no mundo todo. Mas, com os mercados fechando mais cedo devido ao feriado do Dia da Independência, hoje, a divisa encerrou em queda de 0,53%, a R$ 2,212.