Publicado em: 23/10/2024 às 12:30hs
De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as transações realizadas por meio do Pix apresentaram um expressivo crescimento de 61% no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No total, foram movimentados R$ 29 bilhões, valor que ultrapassa o total das transações em outras modalidades de pagamento, como cartões de crédito, débito, pré-pago, boletos, TED e cheques. “O Pix se consolidou como um meio de pagamento que oferece agilidade e praticidade ao cotidiano dos brasileiros, o que explica o aumento contínuo no número de transações”, afirma um especialista no setor.
Uma inovação importante relacionada ao Pix é a introdução do pagamento por aproximação, que foi lançada em um projeto piloto pelo Banco do Brasil em parceria com a Cielo. Agora, correntistas do banco podem efetuar compras apenas aproximando seus celulares das máquinas de cartão em estabelecimentos habilitados. No início, o serviço estará disponível apenas para um grupo selecionado de correntistas em Brasília e São Paulo. A previsão é que a funcionalidade seja ampliada para todo o país a partir de fevereiro de 2025.
Adicionalmente, a partir de 1º de novembro, novas regras e limites para as transações via Pix entrarão em vigor, com o intuito de aumentar a segurança dos usuários. Dispositivos que nunca realizaram uma transferência pelo método terão um limite de R$ 200 por transação e um teto diário de R$ 1 mil. Essa medida visa dificultar a ação de golpistas que possam utilizar um dispositivo novo pertencente à vítima. Para realizar transações de maior valor, será necessário que o usuário realize um cadastro prévio na instituição financeira.
Conforme informações do Banco Central, essa iniciativa tem como objetivo impedir que golpistas realizem transações de alto valor usando logins e senhas das vítimas a partir de celulares ou computadores novos. Assim, qualquer pessoa que adquirir um novo aparelho, mudar de número ou utilizar uma nova chave Pix precisará cadastrar-se na instituição financeira correspondente. Importante destacar que essa nova regra se aplica somente a dispositivos novos e não interfere em smartphones e equipamentos que já estão sendo usados para transações via Pix.
Para Idean Alves, planejador financeiro, essas medidas são cruciais para aumentar a segurança e a confiança dos usuários em relação a esse meio de pagamento. “O principal objetivo é, de fato, aumentar a segurança para beneficiar o usuário. Essa abordagem contribui também para a redução das ações criminosas relacionadas ao Pix, representando, sem dúvida, uma grande vitória para os usuários”, conclui Idean.
Fonte: Portal do Agronegócio
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