Publicado em: 04/10/2021 às 10:50hs
A sexta-feira, 1º de outubro, foi marcada pelo início da safra global 2021/22. O mercado projetou nos preços preocupações com a inflação que têm impulsionado o dólar e pesado sobre o ânimo nos mercados globais de ações e commodities, segundo analistas ouvidos pela Reuters.
Em Nova York, na ICE, a sexta-feira viu os preços do açúcar se desvalorizarem nos cinco primeiros vencimentos. Já as telas maio, julho e outubro de 2023 fecharam no azul. No vencimento março/22 a commodity foi comercializada em 20,06 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 28 pontos no comparativo com a quinta. Já a tela maio/22, foi contratada a 19,53 cts/lb, 23 pontos a menos que o dia anterior.
Ainda segundo a Reuters, operadores disseram que a pequena entrega de cerca de 226 mil toneladas ante ao contrato de outubro, que expirou na quinta-feira, foi baixista, especialmente porque o contrato expirou com um grande desconto ante o março, indicando fraca demanda.
"Olhando para o futuro, eles observaram que outro déficit global é esperado nesta temporada e que os usuários finais, que foram impedidos de comprar devido às altas taxas de frete globais, em breve precisarão repor os estoques. As taxas de frete devem permanecer altas até 2022, acrescentaram", destacou a agência internacional de notícias.
Em Londres o açúcar branco fechou no vermelho em todos os lotes da ICE Europe. No vencimento dezembro/21, a commodity foi comercializada em US$ 510,90 a tonelada, baixa de 1,90 dólar no comparativo com a véspera. Já a tela março/22 caiu 3,20 dólares, negociada em US$ 512,60 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 3,20 e 6 dólares.
No mercado doméstico a sexta-feira fechou em alta para Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada em R$ 143,09, contra R$ 142,50 a saca na quinta-feira, valorização de 0,41% no comparativo.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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