Mercado Financeiro

Câmbio gera alta em índice de confiança de Fiesp e OCB

O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) interrompeu a tendência de queda observada nos três primeiros trimestres de 2014 e registrou alta no último trimestre do ano, mesmo que para um nível que ainda indica que o pessimismo prevalece no campo.


Publicado em: 13/02/2015 às 10:50hs

Câmbio gera alta em índice de confiança de Fiesp e OCB

Conforme informações divulgadas ontem, a alta foi para 93,5 pontos, 4,2 a mais que no terceiro trimestre. A escala do indicador vai de zero a 200, e 100 é o ponto considerado neutro. O resultado foi dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Fiesp e OCB também ouviram, como de costume, 50 indústrias de insumos.

Entre os produtores, os agrícolas ainda são os mais preocupados. Mas o índice que mede especificamente a confiança desse grupo passou de 90 pontos, no terceiro trimestre, para 97,2 no quarto. Isso por conta, basicamente, da valorização do dólar e do bom andamento da safra de grãos - e apesar da alta dos custos de produção e das incertezas que cercam a economia do país.

Os pecuaristas também continuam a reclamar desses problemas, e seu otimismo perdeu força em virtude das incertezas domésticas e das turbulências no front externo, onde importadores como a Rússia enfrentam problemas e reduziram as compras. O índice de confiança nessa frente caiu de 103 pontos, no terceiro trimestre de 2014, para 98,3 pontos no trimestre seguinte.

Entre as indústrias, o humor também melhorou. No quarto trimestre de 2014 o indicador que capta exclusivamente a confiança das empresas de insumos ficou em 90,7 pontos, ante os 86,4 do período imediatamente anterior.

Conforme Fiesp e OCB, as intenções de investimentos dos produtores agrícolas também ganharam firmeza. No terceiro trimestre de 2014, apenas 49% dos agricultores consultados afirmavam que investiriam mais em tecnologia, percentual que subiu para 67% no fim do ano. Entre os pecuaristas, a disposição para investir caiu - de 65% para 62%.

Fonte: Canal do Produtor

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