Publicado em: 28/04/2021 às 10:35hs
A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em leve alta nesta quarta-feira (28), com os investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), esperada para a tarde desta terça, e digerindo os mais recentes desdobramentos políticos em Brasília, como a instalação da CPI da Covid-19 e mudanças no Ministério da Economia.
Às 10h02, o Ibovespa subia 0,07 %, a 119.475 pontos.
Na terça-feira, a bolsa fechou em queda de 1%, a 119.388 pontos. Com o resultado, a Bovespa tem queda de 0,95% na semana. No acumulado do mês, há alta de 2,36%. No ano, de 0,31%.
O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) divulga nesta tarde a sua decisão de política monetária. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar.
A expectativa do mercado é que o comunicado do Fed deve seguir em grande parte o molde estabelecido em dezembro, quando o banco central dos EUA disse que não mudaria sua postura até que houvesse "progresso substancial" em direção a sua meta de emprego máximo e inflação de 2%.
Na agenda local, o Ministério da Economia divulgará os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março. Já a Secretaria do Tesouro Nacional anunciará o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) de março.
Na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou numa ampla reformulação na equipe da pasta. O ministro decidiu trocar secretários de Fazenda, do Tesouro, de Orçamento e do PPI. Assessora especial também deixou o cargo.
"A percepção gerada foi que Paulo Guedes segue perdendo força e que essa foi a solução para abrir espaço para recriação de outros ministérios, com o predomínio do centrão dentro do governo. Agora certamente bem mais gastador", avaliou Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco Modalmais.
Os desdobramentos da CPI da Covid permaneciam como ponto de atenção, uma vez que os investidores temem possíveis impactos políticos da investigação sobre o andamento de reformas, como administrativa e tributária.
Fonte: G1
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