Publicado em: 23/10/2025 às 10:47hs
As principais praças de Wall Street encerraram o pregão em baixa, com investidores ainda absorvendo os resultados de balanços corporativos. O índice Dow Jones Industrial Average recuou cerca de -0,71%, atingindo aproximadamente 46.590,41 pontos. Já o S&P 500 teve perda de -0,52%, enquanto o Nasdaq Composite caiu -0,93%.
Na Europa, os mercados reagiram negativamente a balanços abaixo das expectativas de grandes empresas, especialmente nos setores de luxo e bens pessoais. Corporates como L’Oréal e Hermès não atenderam estimativas, minando a confiança dos investidores.
Além disso, o contexto geopolítico — com novos ataques russos à Ucrânia e fracassadas tentativas de paz envolvendo Donald Trump — alimentou demanda por ativos de defesa, beneficiando companhias do setor.
As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em queda, refletindo tensões comerciais entre China e EUA e queda acentuada no ouro, o que afetou o apetite por risco.
Nesta quinta-feira, as bolsas chinesas têm mostrado reação positiva à espera da conclusão da quarta sessão plenária do Partido Comunista da China.
As ações do setor financeiro lideraram os ganhos (~+0,8%), com destaque para Agriculture Bank of China, que chegou a máxima histórica.
Além disso, o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng anunciou negociações comerciais com os EUA na Malásia, alimentando esperanças de atenuação nas tensões.
Com esses movimentos globais, o mercado financeiro demonstra instabilidade e divergência entre regiões: enquanto as bolsas ocidentais recuam, parte da Ásia mostra sinais de recuperação pontual. O cenário está fortemente influenciado por:
Os mercados globais refletem nervosismo generalizado, com investidores avaliando resultados trimestrais corporativos e impactos políticos. Apesar da retração nos índices ocidentais, a Ásia — especialmente a China — mostra reações positivas na espera de anúncios econômicos importantes.
Fonte: Portal do Agronegócio
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