Publicado em: 11/12/2025 às 10:48hs
Os mercados dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quarta-feira (11), impulsionados pelo corte de juros do Federal Reserve (Fed) e expectativas de novas reduções em 2026. O Dow Jones avançou 1,05%, alcançando 48.057 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,68%, aos 6.886 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,33%, fechando em 23.654 pontos.
O movimento reflete a melhora do sentimento dos investidores diante de custos de crédito mais baixos, fortalecendo o apetite por ativos de risco, incluindo empresas ligadas ao agronegócio.
No Brasil, o Ibovespa seguiu a tendência internacional e encerrou o pregão com valorização de 0,69%, aos 159.075 pontos. O desempenho reflete o impacto positivo do cenário externo, aliado à expectativa de juros mais baixos globalmente, que favorecem o financiamento de projetos e investimentos no setor agropecuário.
Analistas destacam que a recuperação do Ibovespa pode influenciar positivamente a formação de preços de commodities agrícolas e o fluxo de investimentos em empresas integradas à cadeia do agronegócio.
As principais bolsas da Europa fecharam sem direção única. O FTSE 100, em Londres, avançou 0,14%, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 0,13% e o CAC 40, em Paris, caiu 0,37%. O setor de defesa, que vinha impulsionando ganhos, registrou queda, enquanto ações ligadas a commodities sustentaram a valorização em Londres.
O mercado europeu segue cauteloso, à espera de novos dados econômicos e decisões do Banco Central Europeu.
Na Ásia, os resultados foram diversos:
O desempenho reflete preocupações com lucros corporativos e sinais de desaceleração em alguns setores, embora a alta em Hong Kong indique recuperação parcial.
O ambiente de juros mais baixos nos EUA e a alta nas bolsas globais podem reduzir o custo de financiamento para produtores e empresas do agronegócio, além de estimular investimentos em tecnologia, infraestrutura e exportações.
Especialistas afirmam que a valorização do Ibovespa e a tendência positiva nos mercados internacionais fortalecem a confiança do setor e podem impactar preços de commodities como soja, milho e café, além de favorecer a expansão de operações e modernização de fazendas e indústrias rurais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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