As bolsas de valores da China e de Hong Kong reduziram as perdas nesta quarta-feira (8) após a divulgação de novos estímulos ao consumo pelo governo chinês. Apesar disso, o otimismo permaneceu contido, diante das tensões geopolíticas e incertezas econômicas que afetam o cenário global.

Ao final do pregão, o índice de Xangai apresentou leve alta de 0,02%, enquanto o índice CSI300, que engloba as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,18%. Durante a sessão, ambos chegaram a registrar quedas mais expressivas, atingindo até 1,7%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,86%, marcando o terceiro dia consecutivo de perdas e alcançando o menor patamar desde o fim de setembro. Durante o dia, o indicador também recuou 1,7% antes de recuperar parte das perdas.

Os ajustes nos índices ocorreram após os mercados digerirem as novas medidas de Pequim, que buscam ampliar o escopo de trocas de produtos de consumo como parte de uma estratégia para reaquecer a economia.

Setor de semicondutores em queda

As ações de empresas de semicondutores chinesas registraram retração de 0,7%, devolvendo parte dos ganhos obtidos no dia anterior. A queda foi impulsionada pela decisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos de incluir novas companhias chinesas na lista de entidades que supostamente colaboram com os militares de Pequim.

Desempenho de outras bolsas na Ásia-Pacífico

Os mercados asiáticos apresentaram variações mistas nesta quarta-feira:

• Tóquio: O índice Nikkei recuou 0,26%, encerrando o dia em 39.981 pontos.
• Seul: O índice Kospi avançou 1,16%, atingindo 2.521 pontos.
• Taiwan: O índice Taiex registrou baixa de 1,03%, fechando em 23.407 pontos.
• Cingapura: O índice Straits Times subiu 1,54%, alcançando 3.886 pontos.
• Sydney: O índice S&P/ASX 200 teve alta de 0,77%, encerrando em 8.349 pontos.

Os movimentos refletem a volatilidade que domina os mercados diante das incertezas globais e do impacto das políticas de estímulo econômico em curso na região.