Publicado em: 19/05/2025 às 10:35hs
Apesar da leve redução, a expectativa segue acima do teto da meta de 4,5%. Desde o início de 2025, está em vigor o regime de meta contínua de inflação, que estipula um objetivo de 3% ao ano, com margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.
O Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como instrumento para manter a inflação dentro da meta. Como os efeitos dos juros na economia costumam demorar de seis a 18 meses, o BC avalia a inflação projetada nos 12 meses seguintes para tomar suas decisões.
Caso a inflação permaneça fora da faixa de tolerância por seis meses consecutivos, o BC é obrigado a redigir uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Foi o que ocorreu no início de 2024, quando o presidente do BC, Gabriel Galípolo, atribuiu o estouro da meta à forte atividade econômica, à desvalorização do real e aos extremos climáticos.
A autoridade monetária também reconheceu a possibilidade de nova violação da meta em junho de 2025, diante da persistência da inflação acima do teto.
A inflação elevada reduz o poder de compra da população, afetando principalmente quem recebe salários mais baixos, pois os preços sobem mais rápido que os rendimentos.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 subiu de 2,00% para 2,02%.
O PIB é o principal indicador da atividade econômica, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Para 2026, a expectativa do mercado permaneceu em 1,70%.
O Boletim Focus manteve as projeções da Selic, a taxa básica de juros da economia:
2025: 14,75% ao ano
2026: 12,50% ao ano
2027: 10,50% ao ano
Confira outras estimativas divulgadas pelo Banco Central:
Dólar:
Balança comercial:
Investimento estrangeiro direto:
Fonte: Portal do Agronegócio
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