Publicado em: 26/05/2025 às 10:20hs
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (26) a edição mais recente do Boletim Focus, com estimativas atualizadas de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país. A seguir, os destaques do relatório:
A projeção do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 subiu de 2,02% para 2,14%.
Para 2026, a expectativa de crescimento foi mantida em 1,70%.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é um dos principais termômetros da atividade econômica.
A estimativa de inflação para 2025 permaneceu em 5,50%, acima do teto da meta estipulada, que é de 4,5%.
Para os anos seguintes, o mercado manteve as seguintes projeções:
Com a adoção do sistema de metas contínuas em 2025, a meta central de inflação passou a ser de 3% ao ano, com uma faixa de tolerância entre 1,5% e 4,5%. Caso a inflação fique fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
Se isso ocorrer, o Banco Central precisa enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, explicando as causas do desvio. Esse foi o caso em janeiro deste ano, quando o presidente do BC, Gabriel Galípolo, apontou como fatores a atividade econômica aquecida, a desvalorização do real e eventos climáticos extremos.
O mercado manteve as projeções da taxa básica de juros (Selic) nos próximos anos:
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para o controle da inflação, sendo ajustada com base nas expectativas futuras. Seus efeitos na economia costumam ser percebidos com um intervalo de 6 a 18 meses.
Indicadores como inflação, juros e crescimento do PIB influenciam diretamente o cotidiano da população. A inflação elevada reduz o poder de compra, principalmente de quem tem renda mais baixa, enquanto taxas de juros altas encarecem o crédito e podem impactar o consumo e os investimentos no país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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