Mercado Financeiro

B3 começa a 5ªfeira operando em campo misto para futuros do milho

Chicago devolve parte dos ganhos em realização de lucros


Publicado em: 21/10/2021 às 10:40hs

B3 começa a 5ªfeira operando em campo misto para futuros do milho

A quinta-feira (21) começa com os preços futuros do milho registrando movimentações em campo misto na Bolsa Brasileira (B3), mas ainda sem grandes flutuações por volta das 09h14 (horário de Brasília)

O vencimento novembro/22 era cotado à R$ 88,45 com queda de 0,45%, o janeiro/22 valia R$ 88,50 com perda de 0,12%, o março/22 era negociado por R$ 88,50 com elevação de 0,16% e o maio/22 tinha valor de R$ 85,60 com baixa de 0,58%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro segue parado sem negócios novos e sem pressão de exportação, que soma 13 milhões de toneladas acumuladas de janeiro até o meio de outubro, contra 23,8 do ano passado.

“As previsões já eram de exportar 22 milhões de toneladas nesse ano, mas não deve chegar nem aos 18 milhões e vai sobrando milho no mercado interno. Nesse ritmo que estamos talvez sobre um estoque de 10 milhões de toneladas, o que dá tranquilidade aos grandes compradores de rações, suínos e frangos”, pontua Brandalizze.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o penúltimo dia da semana com os preços internacionais do milho futuro recuando e devolvendo parte dos ganhos acumulados no pregão de ontem por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,36 com desvalorização de 2,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,45 com queda de 2,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,49 com perda de 2,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,49 com baixa de 2,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos caíram no comércio da madrugada em meio à pressão da colheita e realização de lucros.

“A colheita nos Estados Unidos continua mesmo com o clima frio indo para o meio-oeste, como costuma acontecer nesta época do ano”, destaca o analista Tony Dreibus.

Fonte: Notícias Agrícolas

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