Publicado em: 25/07/2025 às 10:55hs
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,33% em julho, segundo dados divulgados pelo IBGE. A variação foi 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da registrada em junho (0,26%). Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,40% no ano e 5,30% nos últimos 12 meses, ligeiramente acima dos 5,27% registrados nos 12 meses anteriores.
A seguir, veja os destaques da prévia da inflação de julho, com ênfase nos setores de alimentos, bebidas e agropecuária:
O grupo Alimentação e bebidas registrou variação negativa de -0,06% em julho, mantendo a tendência de queda iniciada em junho (-0,22%).
A alimentação no domicílio teve recuo de 0,40%, impulsionado pela queda nos preços de itens essenciais:
Por outro lado, alguns produtos voltaram a subir, como:
Já a alimentação fora do domicílio acelerou, passando de 0,55% em junho para 0,84% em julho. Destaques:
O grupo Habitação teve a maior alta entre os pesquisados, com variação de 0,98% no mês. O principal impacto veio da energia elétrica residencial, com aumento de 3,01% e contribuição de 0,12 p.p. no IPCA-15.
As altas refletem a permanência da bandeira tarifária vermelha – patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh, além de reajustes nas tarifas em várias cidades:
Também houve reajustes nas tarifas de água e esgoto:
O grupo Transportes registrou alta de 0,67% em julho, acelerando em relação aos 0,06% de junho. Dois itens se destacaram na elevação:
Por outro lado, os combustíveis apresentaram queda média de 0,57%, com destaque para:
A política de gratuidade em feriados e domingos impactou os índices do transporte público em algumas cidades:
Entre as 11 regiões pesquisadas, Belo Horizonte teve a maior alta no IPCA-15 de julho, com 0,61%, influenciada pelos aumentos na gasolina (4,49%) e na energia elétrica residencial (3,89%).
Na outra ponta, Goiânia foi a única região com variação negativa (-0,05%), devido à queda nos preços de etanol (-4,23%) e gasolina (-1,63%).
Apesar da aceleração do índice em julho, a queda nos preços de itens importantes da cesta básica, como batata, cebola e arroz, trouxe algum alívio ao consumidor, principalmente no grupo Alimentação e bebidas. Já a alta nos serviços de transporte e nas tarifas de energia segue pressionando o orçamento das famílias.
Fonte: Portal do Agronegócio
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