Publicado em: 11/03/2021 às 10:50hs
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a valorização foi influenciada, em parte, pela leve recuperação do real no Brasil.
No vencimento maio/21 a commodity foi negociada em 15,96 centavos de dólar por libra-peso, alta de 6 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/21 subiu 9 pontos, negociada em 15,53 cts/lb. Os demais lotes se valorizaram entre 12 e 14 pontos.
Operadores destacaram à Reuters que a moeda brasileira mais forte deve reduzir o incentivo para vendas por produtores no maior exportador global da commodity. "A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil deve diminuir neste ano, com a consultoria Datagro estimando nesta quarta-feira uma queda para 36,7 milhões de toneladas, ante 38,5 milhões de toneladas no ano anterior", destacou a agência de notícias.
Em Londres o açúcar branco também manteve a tendência de alta. A única tela que fechou desvalorizada foi a de maio/21, que caiu 10 cents de dólar, negociada em US$ 452,60 a tonelada. Já o vencimento agosto/21 subiu 1,70 dólar, negociado em 440,90 dólares a tonelada. Os demais contratos subiram entre 2,10 e 5 dólares.
No mercado doméstico o açúcar fechou em baixa nesta quarta-feira, pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada em R$ 106,33, contra R$ 108,37 da véspera, desvalorização de 1,88% no comparativo entre os dias.
O etanol hidratado voltou a subir ontem após um dia de queda. O metro cúbico do biocombustível foi negociado nesta quarta em R$ 2.986,00, contra R$ 2.977,50 o m³ da véspera, alta de 0,29%, pelo Indicador Diário Paulínia.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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