O secretário Adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, participará da missão política e empresarial entre os dias 29 de novembro e 9 de dezembro. O objetivo é reforçar as ações estratégicas da política externa do Executivo na busca do desenvolvimento por meio da inserção competitiva do Rio Grande do Sul no circuito internacional.

A missão também tem a finalidade de posicionar o Rio Grande do Sul no cenário asiático, que tende ser a maior economia do mundo nos próximos 20 anos. Hoje, a China é a segunda maior economia do mundo, e em constante crescimento, é o principal parceiro comercial do estado, correspondendo a 17% do total exportado pelos gaúchos, e vive um momento de expansão do mercado interno, o que abre grandes oportunidades para empresas locais. No cenário Agrícola, a soja tem um importante destaque, já que é o principal produto exportado para a China.

De acordo com Fioreze, a China é o principal parceiro agrícola do Brasil e Rio Grande do Sul. “Temos que qualificar essa relação comercial, no sentido de agregar mais valor aos produtos exportados, que hoje basicamente são a soja em grão, farelo de soja e subprodutos de suínos e aves” A ideia é trabalhar e explorar os produtos de maior valor agregado, como por exemplo, sucos de uva, vinhos, espumantes, leite em pó e alimentos “premium” que segundo, o secretário adjunto, corresponde a uma política do Governo do Estado de valorização desses alimentos, que são de alto valor agregado.

“Temos grande interesse em estreitar iniciativas de cooperação tecnológica, já que a China tem uma agricultura milenar, possui alta produção cientifica nas ciências agrárias, e certamente temos muito a aprender no campo da sustentabilidade. E na área de inovação tecnológica nos interessa muito conhecer os modelos de integração entre as universidades e centros de pesquisa com o setor produtivo”, destacou Fioreze.

A viagem à nação oriental marca mais uma etapa da aproximação com os países do Extremo Oriente, essencial para o posicionamento do Estado no cenário econômico mundial.

No roteiro, estão previstas visitas a Pequim, Xangai e Wuhan, capital de Hubei, província irmã do Rio Grande do Sul desde 2001.

A agenda, entre outras pautas, integra visitas a sistemas de irrigação em energia solar em propriedades, visita ao China Yurun Food Group e a China Agricultural University , em Pequim.

Além da agricultura, a missão gaúcha à China priorizará quatro eixos considerados estratégicos: infraestrutura, promoção comercial e atração de investimentos e cooperação científico-tecnológica.

A comitiva será composta por acadêmicos, empresários, técnicos em energia eólica, prefeitos e quadros do Governo, que buscam linhas de relacionamento comercial, tecnológico e político com as autoridades chinesas.