Publicado em: 24/06/2014 às 11:10hs
Com isso, a produção dos 28 países da União Europeia atinge 304 milhões de toneladas nesta safra, 2,3% mais do que na anterior.
Um dos destaques será a França, cuja produção de grãos sobe para 70,2 milhões de toneladas, 5,1% mais. Já a Alemanha, segunda maior produtora, terá um volume de 48,3 milhões, 1,5% mais.
Os dados são da Copa e da Cogeca, entidades que agregam cooperativas e produtores da Europa. As duas entidades destacam, ainda, uma redução de 6,1% na produção de grãos na Croácia, o mais recente país a ser incorporado no grupo. As quedas ocorrem principalmente nas produções de trigo e de milho.
A produção de oleaginosas tem um avanço ainda maior do que o de grãos na Europa. Estimado em 32,6 milhões de toneladas, se esse volume for confirmado superará em 7,2% o de 2013, que ficou em 30,4 milhões de toneladas.
Essa produção de oleaginosas aumenta devido ao bom desempenho da colza. Ao atingir 22,2 milhões de toneladas, essa oleaginosa chega próximo do recorde dos 28 países da União Europeia.
A área utilizada pelos produtores do bloco europeu fica estável em 57 milhões de hectares, mas a produtividade média aumenta 2,3%.
A liderança na evolução da produtividade fica com o milho, cuja a alta é de 8,4% no período. Já a de trigo terá alta de 2,3%.
Boa parte das terras dedicadas à produção de grãos pelos europeus vai para a cultura do trigo, que ocupa 24 milhões de hectares neste ano, 42% da área total cultivada nos 28 países.
O cereal lidera a produção nesses países, somando 140 milhões de toneladas. Esse volume deverá superar em 2,3% o da safra anterior, enquanto a produtividade média de trigo na região é de 5,9 toneladas por hectare.
O milho, cuja safra está prevista em 68 milhões de toneladas, fica com 10 milhões de hectares. A produção da safra 2014 deste cereal deverá aumentar em 5,6% em relação à registrada em 2013.
O melhor desempenho na produção de grãos ocorre nos países do Leste Europeu, onde o crescimento foi de 5%. Já os países tradicionais da UE, como Espanha, Itália e França, tiveram evolução média de apenas 1%.
Fonte: Folha de São Paulo
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