Publicado em: 06/09/2013 às 19:40hs
De acordo com ela, o primeiro ponto é a diversificação da pauta das exportações brasileiras para os chineses. “O Brasil quer espaço para valor agregado, portanto produtos manufaturados. Reconhecemos a importancia de nossas commodities, mas ao mesmo tempo queremos diversificar a pauta”, disse a presidente.
Pareceria - O segundo pilar, segundo ela, é a parceria entre empresas chinesas e brasileiras em áreas como logística e energia. “Convidamos os chineses a participar de licitações de aeroportos, ferrovias etc”, disse Dilma. A terceira parte do tripé, apontou ela, é a parceria em ciência, inovação e tecnologia. Entre os setores abordados nessa parceria estariam a tecnologia de informação, nanotecnologia e a tecnologia espacial.
G-20 veem recuperações dos EUA e da UE como frágeis - Dilma afirmou ainda que os participantes da reunião do G-20 concordam que os sinais de recuperação dos países desenvolvidos ainda são frágeis, tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia. "Não se pode apenas exibir estabilidade porque, neste momento de fragilidade, a recuperação pode ainda sofrer uma reversão. É preciso combinar estabilidade com expansão, principalmente os que têm superávit em suas balanças comerciais ou situação fiscal mais equilibrada", disse e acrescentou: "O momento exige políticas de expansão". A presidente afirmou ainda que defendeu, durante a reunião, o avanço na reforma das cotas do FMI, com uma participação no fundo baseada no PIB de cada país. Isso, segundo ela, diminuiria seu déficit de legitimidade.
Fonte: Ocepar
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