Analisando-se os números do USDA é possível constatar que, no decorrer do ano, os embarques norte-americanos tiveram comportamento oposto ao do Brasil, a saber:

No primeiro semestre, enquanto as exportações brasileiras recuavam quase 5%, as norte-americanas aumentavam 3,13%; já no segundo semestre os embarques do Brasil aumentaram 3,69% e os norte-americanos recuaram pouco mais de meio por cento.

As quedas ocorridas na segunda metade afetaram o desempenho anual, mas não impediram que o volume exportado pelos EUA atingisse novo recorde, desempenho que se repete pelo terceiro ano consecutivo (2011, 12 e 13) e reverte as quedas observadas no biênio 2009/10, período em que a avicultura norte-americana não só enfrentou os reflexos diretos da crise econômica de 2008, como também conviveu com a escassez e os altos preços do milho, direcionado à produção de etanol.

Registre-se, de toda forma, apesar do novo recorde de 2013, ao longo do tempo as exportações de carne de frango dos EUA mantêm uma estabilidade não muito diferente daquela observada no Brasil.

Assim, chegaram pela primeira vez aos 3 milhões de toneladas anuais em 2008, ano em que registraram aumento de praticamente 18% sobre o ano anterior.

Porém, desde então, não saem da faixa dos 3 milhões/t, alcançando agora aumento de 6,2% sobre 2008. Isto significa que enquanto de 2007 para 2008 o incremento foi de (quase) 18%, de 2009 em diante foi pouco além de 1% ao ano.