Publicado em: 11/11/2013 às 16:50hs
“Conseguimos abrir a venda de milho e habilitar cinco frigoríficos que, agora, poderão exportar carne de frango para os chineses”, relata a presidente da CNA e senadora Kátia Abreu.
A senadora participou de uma ampla agenda do governo brasileiro em Pequim, onde o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura e Pecuária, Antônio Andrade, foram recebidos por autoridades chinesas, inclusive o presidente Xi Jinping, o vice-presidente Li Yuanchao, e o ministro da Aqsiq, a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena.
Para os pecuaristas brasileiros que, desde dezembro do ano passado aguardam a remoção do embargo chinês à carne bovina do país, a boa notícia foi que governo da China comprometeu-se a visitar o país até meados de dezembro. A expectativa é de que, nesta visita, a autoridade chinesa leve em conta a avaliação da OIE – a Organização Mundial da Saúde Animal, que apontou risco “negligenciável” para a doença da vaca louca no Brasil.
Além disso, produtores de vários tipos de carne esperam que os chineses também aproveitem a inspeção no Brasil para habilitar novos frigoríficos. A suspensão de apenas três plantas que processam carne de frango provocou queda de 22% nas exportações do produto no primeiro semestre deste ano.
A agropecuária brasileira dominou a pauta das reuniões governamentais não somente em Pequim, como também em Cantão, na Comissão Sino-brasileira de Alto Nível. A razão de o setor estar no topo da lista de prioridades dos dois governos ficou clara nos debates promovidos pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).
No seminário promovido pelo CEBC em Pequim, onde a presidente da CNA fez palestra sobre as oportunidades de investimento no agronegócio brasileiro, quem melhor definiu a importância do setor foi o presidente do Conselho, embaixador Sérgio Amaral.
"O agronegócio é a coluna vertebral da relação Brasil-China. Veio para ficar e é sustentável porque existe enorme complementariedade entre as duas nações: a China, como grande demandante de alimentos e o Brasil, como país continental que produz alimentos em vastas áreas”, disse o embaixador. Ele disse estar certo de que a passagem da senadora Kátia Abreu pela China “vai deixar uma marca importante nesta relação”.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
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