Publicado em: 11/09/2025 às 10:58hs
As bolsas da China encerraram a sessão desta quinta-feira (11) em forte alta, aproximando-se do maior patamar em mais de três anos. O movimento foi puxado principalmente pelo otimismo em torno da inteligência artificial (IA), ainda que os investidores também demonstrem cautela diante da possibilidade de novas restrições dos Estados Unidos às importações de medicamentos chineses.
O índice de Xangai subiu 1,65%, alcançando 3.875 pontos, enquanto o CSI300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,31%, a 4.548 pontos.
Os papéis ligados à tecnologia e IA foram os grandes destaques da sessão. As ações onshore do setor dispararam 6,8%, registrando o maior salto diário desde outubro de 2024. A Cambricon Technologies, considerada um termômetro do setor, avançou 9%. Já as fabricantes de módulos ópticos Zhongji Innolight e Eoptolink Technology tiveram altas expressivas de 14% e 13%, respectivamente.
O índice STAR50, voltado para empresas de tecnologia, acumula valorização de 34% no ano, consolidando-se como motor da recuperação do mercado acionário chinês.
Enquanto o setor de IA apresentou forte desempenho, as ações de biotecnologia registraram queda. A pressão veio após informações de que o governo de Donald Trump avalia impor restrições abrangentes às importações de medicamentos chineses. Apesar do recuo inicial, as perdas foram parcialmente compensadas até o fechamento, com o índice CSI caindo 0,8%.
Além da China, outras bolsas da região também tiveram movimentos variados:
O desempenho positivo da maior parte das bolsas asiáticas reforça a influência crescente do setor tecnológico, especialmente da inteligência artificial, como motor de valorização nos mercados globais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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