Publicado em: 17/09/2014 às 09:50hs
Após o anúncio da desaceleração na produção industrial chinesa para níveis de 2008, bancos passaram a rever para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2014. O Royal Bank of Scotland informou nesta segunda-feira (15/09) que cortou a previsão de crescimento econômico da China para 7,2% para 2014, ante uma previsão anterior de 7,6%, “após dados econômicos surpreendentemente fracos divulgados no fim de semana”, disse em nota.
Meta contestada - "A meta de 7,5% de crescimento do PIB para 2014 é agora claramente contestada", dizem os economistas do banco na nota. Se as pressões descendentes sobre o crescimento persistirem nos próximos meses, Pequim poderá mudar a abordagem para algo mais ousado no apoio ao crescimento econômico, incluindo um corte nas taxas de compulsório dos bancos e nos juros para empréstimos, diz o banco.
Medidas - O premiê chinês, Li Keqiang, disse na semana passada que o governo não vai adotar medidas adicionais de estímulos, mas apenas continuar a usar medidas direcionadas e de miniestímulos para apoiar o crescimento.
Interesse menor - Já o Barclays cortou sua previsão de crescimento de 7,4% para 7,2%. A revisão tem por base a crença em uma mudança na atitude do governo, sugerindo estar menos interessado em atingir a meta de crescimento de 7,5%.
Confortável - Em nota, o Barclays disse o premiê Li parece estar confortável com o atual ritmo de crescimento, com destaque para os dados de julho e agosto, ainda dentro de um intervalo razoável, e que a China vai manter "uma política monetária prudente com flexibilização em determinados alvos.
Desempenho fraco - No sábado (13/09), o governo chinês divulgou que a produção industrial subiu 6,9% na China em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o desempenho mais fraco desde 2008. O dado veio abaixo das expectativas de economistas, que esperavam alta de 8,7%, e ainda mais abaixo de julho, quando a produção industrial havia subido 9,0%.
Fonte: Dow Jones Newswires
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