Brasil

Transporte aquaviário de cargas cresce 3,4% no 3º trimestre do ano

Entre julho e setembro deste ano, 245,8 milhões de toneladas brutas de cargas passaram pelos portos organizados e terminais de uso privado (TUPs) brasileiros


Publicado em: 18/12/2013 às 14:50hs

Transporte aquaviário de cargas cresce 3,4% no 3º trimestre do ano

Segundo o Boletim de Desempenho Portuário do 3º trimestre, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), isso representa um aumento de 3,4% se comparado com o mesmo período do ano passado.

Os TUPs foram responsáveis por maior parte do transporte: 62,6% do total, o equivalente a 153,8 milhões de toneladas. As maiores quantidades passaram por Tubarão (ES), Ponta da Madeira (MA) e Almirante Barroso (SP). As principais cargas foram minério de ferro, combustíveis e óleos minerais, bauxita, soja, carvão mineral e produtos siderúrgicos.

Já os portos organizados responderam pela movimentação de 37,4% da carga, num total de 92 milhões de toneladas. O Porto de Santos (SP), o de Itaguaí (RJ) e o de Paranaguá (PR) ocuparam as primeiras posições em movimentação de produtos.

A navegação de longo curso foi responsável pelo transporte de 75,2% do total de cargas que passaram pelas instalações portuárias; a cabotagem por 20,7%; a navegação interior por 3,7%; e outros tipos de navegação (apoio portuário e marítimo) por 0,4%.

Movimentação por tipo de carga- No terceiro trimestre do ano foram movimentados 54,1 milhões de toneladas de granéis líquidos, 1,8% mais que no mesmo período de 2012. De granéis sólidos foram 156 milhões de toneladas brutas, incremento de 3,3% na comparação com agosto a setembro do ano passado. Já no segmento de carga geral (solta e conteinerizada) foram 35,7 milhões de tonelada, com um crescimento de 6%.

Entre os grupos de mercadorias, a soja foi o que teve maior incremento: 51,7%, num total de 4,3 milhões de toneladas, impulsionado principalmente pela demanda chinesa. Já o minério de ferro cresceu 4,7% e neste caso, também, a China foi o principal destino da produção.

Já entre as variações negativas está o transporte de carvão mineral (-22,6%), de açúcar (-7,3%), de fertilizantes e adubos (-6,8%) e de bauxita (-5,5%).

Fonte: ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários

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