Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 10,8%. As importações do setor cresceram 0,2% em igual comparação, para US$ 1,46 bilhão, e, com isso, o superávit do campo registrou baixa de quase 14%, para US$ 4,41 bilhões.

A retração da receita obtida com as exportações foi determinada sobretudo por tombos observados nos segmentos sucroalcooleiro e de cereais, farinhas e preparações. O primeiro ainda manteve o segundo lugar entre os principais segmentos exportadores do campo, atrás das carnes, mas o resultado foi 26,6% menor (US$ 980,54 milhões), por problemas logísticos, adiamentos à espera de preços melhores no mercado de açúcar e menor volume disponível de etanol. No segundo, os embarques foram 43,6% menores (US$ 632,82 milhões), pressionados pelos menores volumes e preços do milho.

No caso das carnes (bovina, suína e de frango), as exportações renderam US$ 1,27 bilhão, 0,1% menos que em janeiro de 2013. "Excetuando a carne bovina, que obteve crescimento no valor das exportações à taxa de 7,7%, de US$ 515 milhões para US$ 555 milhões, todos os demais tipos de carne obtiveram redução em sua receita de exportação", informa levantamento do ministério.

Conforme informações do ministério, mesmo no caso da carne bovina industrializada, houve redução de receita de 24,4%, de US$ 46 milhões para US$ 34 milhões. "A carne de frango teve redução de 5,4% no valor das exportações, de US$ 545 milhões para US$ 515 milhões, sendo que a carne de frango industrializada obteve um leve aumento de 2,8%. A carne suína obteve redução de 13,7% no valor exportado de US$ 104 milhões para US$ 90 milhões, assim como redução na quantidade exportada (13,1%) de 40 mil para 35 mil toneladas. A carne de peru diminuiu em 21,4% o valor exportado e em 16,4% a quantidade exportada".

Entre os maiores crescimentos observados na exportações estão os segmentos de produtos florestais 21,3%, para US$ 860,5 milhões) e o chamado "complexo soja", que inclui grão, farelo e óleo (57,1%, para US$ 585,4 milhões).