Brasil

Receita cambial do frango inteiro garante melhor 1º semestre de todos os tempos

No primeiro semestre de 2013, apenas um dos quatro itens da carne de frango exportada pelo Brasil registrou aumento no volume embarcado: o frango inteiro


Publicado em: 17/07/2013 às 11:10hs

Receita cambial do frango inteiro garante melhor 1º semestre de todos os tempos

Os demais registraram redução que variou desde 0,76% (carne salgada) até 17,22% (industrializados). A redução dos cortes de frango ficou num meio termo – queda de 10,15% - e o resultado global do semestre foi uma redução próxima de 5%.

O “tempo de vacas magras” justifica a expansão do frango inteiro: é, entre os quatro, o item mais barato. E isto, claro, gerou uma preferência que valorizou o produto no mercado internacional. A ponto de o preço médio ter registrado incremento de, praticamente, 22% sobre o mesmo semestre de 2012.

De toda forma, o esforço do setor exportador garantiu, também, melhora na cotação dos cortes e dos industrializados (a exceção foi a carne salgada). Mas não a ponto de garantir que esses dois itens obtivessem aumento da receita cambial.

Nesse aspecto, aliás, apenas o frango inteiro fechou o semestre com receita cambial positiva. E como o incremento foi significativo (+27,49%), a receita global do setor aumentou 7,21%, alcançando o maior valor de todos os tempos para um primeiro semestre.

Curiosidade: no semestre, o frango inteiro alcançou preço médio correspondente a, praticamente, 94% do preço médio dos cortes, com pico de 97% no mês de fevereiro. Para uma melhor ideia do que isso representa, nos cinco anos decorridos entre 2008 e 2012 a média registrada foi inferior a 86%.

Fonte: Avisite

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