Publicado em: 27/11/2024 às 09:30hs
O Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, trouxe novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, destacando uma queda de 1,7% para o agronegócio em 2024. Embora o desempenho seja negativo, a estimativa representa uma leve melhora em relação à previsão anterior, que indicava uma retração de 1,9% para o setor.
A principal razão para esse resultado desfavorável é o impacto de problemas climáticos, pragas e doenças, que afetaram culturas-chave como a cana-de-açúcar, o café e a laranja. A cana-de-açúcar foi particularmente prejudicada pela estiagem prolongada, que reduziu a produtividade, além das queimadas que destruíram vastas áreas de cultivo. Já as safras de café e laranja sofreram com variações bruscas de temperatura e chuvas irregulares, fatores climáticos que também afetaram o rendimento.
No caso das laranjas, um problema adicional agrava o quadro: o avanço do greening, uma das doenças mais devastadoras para as plantações cítricas. Identificada pela primeira vez em 2004 no estado de São Paulo, a enfermidade se espalhou por todas as regiões produtoras de laranja do estado e também alcançou os estados de Minas Gerais e Paraná. O greening compromete a qualidade dos frutos e a longevidade das plantações, gerando uma séria ameaça à produção.
“O greening é uma ameaça severa ao produtor rural, afetando não apenas a produtividade, mas também a sustentabilidade econômica da safra”, afirma Loremberg Moraes, diretor da Hydroplan-EB.
O Brasil, que lidera a produção mundial de laranja, respondendo por cerca de 34% da oferta global, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), enfrenta grandes desafios. Esse cenário destaca a necessidade urgente de novas soluções para garantir a sustentabilidade do setor.
A Hydroplan-EB, empresa com 25 anos de atuação no agronegócio, tem se destacado no desenvolvimento de inovações. Recentemente, tem investido na criação de produtos naturais, como óleos essenciais, para combater o inseto transmissor do greening e melhorar a eficiência no controle da doença. “Atualmente, estamos em fase de estudos para lançar um novo produto, que promete ampliar a eficácia no combate às doenças cítricas, contribuindo para a recuperação das plantações”, afirma Moraes.
Fonte: Portal do Agronegócio
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