Publicado em: 13/08/2013 às 19:40hs
Para 2013, a projeção passou de 5,75% para 5,74%. No próximo ano, a expectativa é que a inflação fique em 5,85%, contra 5,87% previstos na semana passada.
Essas estimativas são resultado de pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,25% ao ano. Essa é a mesma expectativa para o fim de 2014. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 27 e 28 deste mês.
A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que permanece em 4,28%, este ano, e foi ajustada de 5,43% para 5,37%, em 2014.
A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,81% para 4,57% este ano, e mantida em 5,50% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,69% para 4,50%, em 2013, e seguem em 5,50% no próximo ano.
O PIB - A projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia caiu pela segunda semana seguida. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, passou de 2,24% para 2,21%. Para 2014, também houve redução na estimativa, pela terceira semana consecutiva, de 2,60% para 2,50%.
A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2% para 2,08%, este ano, e caiu de 3% para 2,90%, em 2014. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para 2013 e foi ajustada de 34,90% para 34,85%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,25 para R$ 2,28, no final de 2013, e segue em R$ 2,30, ao fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 5,09 bilhões para US$ 5 bilhões, neste ano e segue em US$ 8 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 76,3 bilhões para US$ 76,2 bilhões, neste ano, e de US$ 80 bilhões para US$ 79,96 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
Fonte: Agência Brasil
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