Publicado em: 17/06/2024 às 11:22hs
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus ajustaram suas previsões para a inflação em 2024, elevando-a de 3,90% para 3,96%. A meta de inflação para o período é de 3,00%. Além disso, a projeção para a inflação nos preços administrados, que são controlados por contrato ou pelo governo, caiu de 4,00% para 3,95%, enquanto a expectativa para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 2,96% para 3,10%.
Para 2025, a previsão de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também foi ajustada, passando de 3,78% para 3,80%, com a meta de inflação igualmente fixada em 3,00%. A estimativa de inflação nos preços administrados para o próximo ano diminuiu ligeiramente de 3,85% para 3,84%, enquanto a projeção para o IGP-M manteve-se em 3,80%.
Além das expectativas de inflação, as instituições financeiras revisaram suas previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção para 2024 foi ajustada de 2,09% para 2,08%, enquanto a estimativa para 2025 permaneceu estável em 2,00%. O Banco Central, em seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março, prevê um crescimento de 1,9% para a economia brasileira em 2024.
A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 foi elevada de 10,25% para 10,50%. Atualmente, a Selic está em 10,50%, indicando que o mercado não espera novos cortes até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2024 era de 10,00%.
Para 2025, a estimativa para a taxa Selic subiu de 9,25% para 9,50%. Há um mês, a projeção era de 9,00%. Em relação à taxa de câmbio, a previsão para 2024 aumentou de R$ 5,05 para R$ 5,13 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 subiu de R$ 5,09 para R$ 5,10 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram de R$ 5,04 para 2024 e R$ 5,05 para 2025.
Esses ajustes nas expectativas econômicas refletem as incertezas e os desafios que a economia brasileira enfrenta, enquanto o mercado continua monitorando de perto as políticas econômicas e os indicadores financeiros.
Fonte: Portal do Agronegócio
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