O indicador, conhecido como índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), havia registrado 0,71% em janeiro. A taxa do mês passado também é menor do que a observada entre a média dos brasileiros, de 0,66% para o mesmo período.

Apesar desse resultado, o viés para o índice de março é de alta, já que é esperado um impulso nos preços de alimentos (em especial os in natura) em função da Estiagem. Considerando que, nas famílias menos abastadas, a alimentação tem um peso aproximado de 30% no orçamento, esse impacto deve ganhar bastante força, afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, André Braz.

"Essas famílias são mais sensíveis a variações de preços em alimentação e, em segundo lugar, transportes", disse. "Então, quando os alimentos começarem a refletir a seca, a inflação vai acelerar."