Publicado em: 16/08/2024 às 10:35hs
A economia brasileira apresentou um desempenho robusto em junho, registrando um crescimento acima das expectativas dos economistas e encerrando o trimestre com um expressivo avanço. Esse período, marcado pelas severas enchentes no Rio Grande do Sul, trouxe resultados positivos que ultrapassaram a marca de 1%, segundo um indicador amplamente utilizado como prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta sexta-feira.
De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), houve um aumento de 1,4% na economia em junho em comparação com maio, resultando em um crescimento de 1,1% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, com base em dados ajustados sazonalmente. A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de uma alta de apenas 0,50% para o mês.
Além disso, o número de maio foi revisado para cima, com um crescimento de 0,42% da atividade econômica, superando a estimativa inicial de 0,25%.
O Banco Central tem enfatizado em suas comunicações o dinamismo "maior do que o esperado" dos indicadores de atividade e do mercado de trabalho no país, destacando que a proximidade da economia de sua capacidade máxima representa um desafio para a redução da inflação.
O governo federal estima um crescimento oficial de 2,5% do PIB para este ano. Contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugeriu que essa previsão será revisada para cima em breve. Economistas consultados pelo Banco Central projetam um crescimento de 2,2%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados do PIB do segundo trimestre em 3 de setembro. No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 0,8% em comparação com os três meses anteriores e avançou 2,5% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionado pelo consumo das famílias, resultado do aumento da renda, do emprego e da inflação controlada.
Dados recentes do IBGE, divulgados desde o início deste mês, indicam que a produção industrial e o setor de serviços cresceram acima do esperado em junho, enquanto as vendas no varejo decepcionaram, registrando uma queda maior do que o previsto após cinco meses consecutivos de alta.
Fonte: Portal do Agronegócio
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