Publicado em: 20/07/2022 às 10:00hs
Em entrevista a jornalistas no Maranhão, Bolsonaro afirmou que o preço dos combustíveis caiu entre 11% a 12% na maior parte dos Estados.
"Há um alívio, a gente espera até uma deflação no próximo mês. Caiu 11%, 12% (o preço do combustível), vai cair a inflação no Brasil, espero que isso aconteça. Ajuda obviamente no preço de quase tudo, mas, por incrível que pareça, o que mais pressiona a inflação é a gasolina, não o diesel", disse.
"Então a gente espera que isso (mudança no ICMS) venha a acontecer, não só no Brasil mas em todos os Estados, e a diminuição da inflação se faça presente."
O projeto, que limita a alíquota do ICMS aplicado a bens e serviços considerados essenciais, entre eles combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, foi aprovado na metade de junho e já está sendo aplicado na maior parte dos Estados.
No Distrito Federal, por exemplo, a alíquota era de 27%, e em São Paulo, de 25%. Governadores reclamam que terão de suspender investimentos, especialmente nas áreas de educação e saúde.
Bolsonaro voltou a se defender das críticas por ter trocado três vezes o presidente da Petrobras em tentativas de reduzir o valor dos combustíveis, e afirmou que está na hora da estatal também fazer sua cota de sacrifício.
"Pessoal vem falar ´ah trocou quatro presidentes da Petrobras´. Troco 5, 10, não tem problema. O presidente tem que entender que tem Petrobras em tempo de paz e em tempo de guerra", afirmou, repetindo que não vai interferir na empresa, mas espera que a estatal diminua sua margem de lucro.
"Queremos lucro sim, mas as demais petrolíferas diminuíram o valor do seu produto. Os governadores entraram com uma cota de sacrifício, o governo federal, está faltando agora a Petrobras diminuir", disse.
Bolsonaro comentou ainda que o preço do petróleo no mercado internacional vem caindo e é o momento da Petrobras diminuir também o custo dos seus derivados.
Fonte: Reuters
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