Publicado em: 01/07/2014 às 18:30hs
Segundo comunicado distribuído pela instituição, o financiamento é garantido pelo governo federal e tem vencimento final em 29,5 anos, com 4,5 anos de carência.
Entre os projetos previstos no contrato estão a expansão da irrigação agrícola para pequenos e médios produtores e o desenvolvimento de planos de manejo de todas as bacias fluviais locais. Na área tributária, o plano é ampliar a cobrança de impostos em atraso, avaliar os custos dos incentivos fiscais estaduais e aperfeiçoar as políticas de compras governamentais.
Segundo o Banco Mundial, as "intensas e contínuas secas ao longo da metade da última década" provocaram grandes danos à produção agrícola do Rio Grande do Sul, onde o agronegócio "responde por 30% do PIB". De 2002 a 2012, a taxa média de crescimento da economia gaúcha ficou em 2,5% ao ano, um ponto percentual abaixo da média brasileira, lembra o Bird.
Como "questões fiscais" impedem que o governo invista para reduzir o impacto da escassez de chuva, o potencial de crescimento do Estado é menor e a receita tributária é afetada negativamente, acrescenta o Banco Mundial. Na nota, a diretora da instituição para o Brasil, Deborah Wetzel, disse que "o Rio Grande do Sul fez um grande esforço para melhorar os seus sistemas fiscais e a oferta de serviços" e que o empréstimo poderá ampliar "as oportunidades econômicas para a população do Estado, especialmente as camadas mais pobres, que são mais afetadas pela falta de uma gestão hídrica eficiente".
Fonte: Canal do Produtor
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