Publicado em: 06/12/2013 às 11:10hs
Nota, porém, que "a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens". A observação está na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorrido na semana passada, quando a taxa básica de juro, a Selic, subiu 0,5 ponto percentual, para 10% ao ano.
Efeitos - A autoridade monetária reforça sua visão sobre os efeitos da desvalorização cambial recente sobre a inflação, reafirmando que se trata de uma mudança de preços relativos. "Para o Comitê, esses movimentos nos mercados domésticos de divisas, em certa medida, refletem perspectivas de transição dos mercados financeiros internacionais na direção da normalidade, entre outras dimensões, em termos de liquidez e de taxas de juros."
Depreciação cambial - A instituição ressalta que a depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos, mas que os efeitos secundários decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, "podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária".
Inflação - A projeção de inflação em 2013, no cenário de referência, foi reduzida em relação à reunião anterior, realizada em outubro, mas permanece acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. Para 2014 e o terceiro trimestre de 2015, a autoridade monetária manteve as projeções para o IPCA, que permanecem acima do centro da meta.
Intensificação - Na avaliação do BC, haverá uma intensificação do ritmo da atividade econômica neste ano e no próximo, com retomada de investimentos e continuidade do aumento do consumo das famílias, e crescimento moderado do crédito. Ao mesmo tempo, contempla que os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados e que o ambiente externo continua complexo.
Fonte: Ocepar
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