Publicado em: 31/10/2025 às 13:30hs
A RDG Eco Finance, uma green tech focada em soluções para os setores de extrativismo e agronegócios, lançou uma plataforma inovadora que permite a compra e venda de créditos de carbono diretamente de quem preserva áreas de florestas nativas no Brasil. A nova plataforma, que funciona com leilões de créditos de carbono, possibilita que empresas ou indivíduos façam lances e adquiram CPRverde, um tipo de crédito de carbono, para compensar suas emissões de carbono.
A compra de créditos de carbono pode ser feita de forma simples, com pagamentos realizados através de eco token ou Pix, garantindo uma transação rápida e segura.
A proposta da RDG Eco Finance é facilitar o acesso a recursos para quem preserva o meio ambiente, como os produtores rurais que cuidam de áreas nativas, mas não recebiam compensação por essa preservação. Ivan Pinheiro, diretor Comercial da empresa, explica: “Nosso trabalho é facilitar a compensação das emissões de carbono de forma direta, conectando aqueles que preservam o meio ambiente com quem precisa compensar suas emissões."
Segundo Pinheiro, as novas tecnologias tornam esse processo mais transparente e acessível, permitindo que as informações sobre os créditos de carbono e as áreas preservadas estejam disponíveis para todos os interessados.
No Brasil, os produtores rurais têm a responsabilidade legal de preservar áreas de vegetação nativa em suas propriedades. No caso da Amazônia Legal, o Código Florestal exige que até 80% da área seja destinada à reserva legal, sem uso produtivo.
Este cenário destaca a importância do mercado voluntário de créditos de carbono como uma alternativa de financiamento para a preservação. A plataforma da RDG Eco Finance permite que esses produtores se beneficiem financeiramente pela preservação ambiental, ao mesmo tempo em que contribuem para a compensação das emissões de carbono.
Pinheiro destaca que, embora o mercado de carbono ainda seja recente para muitos produtores, ele oferece uma grande oportunidade de transformar uma obrigação legal em um impacto ambiental positivo. "Com a orientação adequada, produtores que já preservam podem se beneficiar dessa jornada e compensar as emissões de carbono de forma eficiente e vantajosa", afirma.
Essa abordagem reforça a agenda ambiental do país, destacando a importância dos produtores rurais como agentes de mudança no processo de transição para um modelo econômico mais sustentável e ecológico.
Fonte: Portal do Agronegócio
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