Setor Sucroalcooleiro

Variações no mercado internacional de açúcar: Fundos desfazem posições e impactam cotações

Nesta terça-feira (5), os fundos liquidaram suas posições compradas, resultando em uma queda significativa nas cotações do açúcar nas bolsas internacionais


Publicado em: 06/12/2023 às 10:50hs

Variações no mercado internacional de açúcar: Fundos desfazem posições e impactam cotações

O cenário foi influenciado pelo "forte fluxo de suprimentos do Brasil", levando o futuro do açúcar a uma desvalorização de mais de 80 pontos na ICE Futures de Nova York, revertendo os ganhos observados no dia anterior.

O contrato março/24 do açúcar bruto foi negociado a 24,96 centavos de dólar por libra-peso, representando uma desvalorização de 85 pontos em comparação com os preços do dia anterior. Enquanto isso, a tela maio/24 recuou 71 pontos, sendo cotada a 24,03 cts/lb. Os demais lotes também registraram quedas, variando entre 22 e 55 pontos.

Analistas entrevistados pela Reuters destacaram que "o forte fluxo de suprimentos do Brasil criou um clima mais baixista, com a produção na região Centro-Sul significativamente acima da temporada passada e os gargalos logísticos em declínio."

Londres

Em Londres, a terça-feira também foi marcada por quedas em todos os vencimentos do açúcar branco listados na ICE Futures Europe. O lote março/24 foi negociado a US$ 691,50 por tonelada, representando uma desvalorização de 18 dólares em comparação com o dia anterior. Já a tela maio/24 registrou uma queda de 16,20 dólares, sendo cotada a US$ 673,00 por tonelada. Os demais contratos apresentaram recuos entre 5,70 e 13,50 dólares.

Mercado Doméstico

No mercado interno, o açúcar cristal fechou valorizado pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 155,86, contra R$ 155,06 de segunda-feira, registrando uma valorização de 0,52% em comparação.

Etanol Hidratado

Pelo sexto dia consecutivo, as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, fecharam em baixa ontem. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.100,50 por metro cúbico, representando uma desvalorização de 12 reais por metro cúbico, ou 0,57%, em comparação com a véspera.

Fonte: Portal do Agronegócio

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