Publicado em: 04/12/2023 às 13:50hs
Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em março de 2024 do açúcar bruto encerraram o dia 30 de novembro a centavos de dólar por libra-peso, comparado aos 27,09 centavos em 31 de outubro, resultando em uma redução de 2,3%. Em 7 de novembro, o primeiro contrato atingiu 28,14 centavos nas intradiárias, alcançando o nível mais alto em 12 anos.
O aumento das cotações no início de novembro estava vinculado a perspectivas pessimistas para as safras na Ásia, influenciadas pelo fenômeno climático El Niño, que reduz as chuvas no continente asiático, impactando a produção de cana-de-açúcar na Índia e Tailândia em 2023/24.
Entretanto, com a confirmação de que o Brasil está colhendo uma safra recorde em 2023/24, o mercado começou a corrigir parte dos ganhos acumulados nos últimos meses. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) relata que o Brasil está produzindo 46,88 milhões de toneladas de açúcar nesta safra, um aumento de 27,4%, impulsionado por condições climáticas favoráveis que elevaram a produtividade da cana-de-açúcar.
Segundo a Conab, a estimativa de cana moída total no Brasil é de 677,602 milhões de toneladas em 2023/24, marcando um novo recorde na série histórica, em comparação com 610,804 milhões de toneladas em 2022/23, representando um aumento de 10,9%.
A produção de cana na região Centro-Sul é projetada em 614,079 milhões de toneladas, um aumento de 11,6% em relação à safra anterior (550,115 milhões de toneladas). Na região Norte/Nordeste, a previsão é de moagem de 63,523 milhões de toneladas em 2013/14, um acréscimo de 4,7% em relação às 60,689 milhões de toneladas do ano passado.
As condições climáticas favoráveis e os investimentos do setor refletirão em um aumento na produção de cana. Apesar do atraso inicial na colheita devido às chuvas constantes, que afetou a programação das unidades de produção, a moagem na Região Centro-Sul já ultrapassou os 90%, conforme relatado pela Conab.
Fonte: Portal do Agronegócio
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