Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto, vencimento março/23, foi negociado a 19 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 32 pontos no comparativo com os preços praticados na segunda-feira. Já a tela maio/23 subiu 34 pontos, contratada a 18,06 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 12 e 35 pontos.

A estimativa de produção de beterraba na França em 2022 foi reduzida para 31,94 milhões de toneladas, contra 32,69 milhões de toneladas previstas no mês passado, recuo de 7,1% no comparativo com o ano passado, segundo dados trazidos pelas agências internacionais de notícias.

Fator que pressionou os preços para baixo foram as boas perspectivas da safra de cana-de-açúcar na Índia, segundo maior produtor da commodity no mundo. "A Índia informou no final da última semana que irá adotar uma cota de exportação de 6 milhões de toneladas de açúcar no ciclo 2022/23, safra que começou em outubro deste ano e que será finalizada em setembro. O país asiático deve ter uma nova safra positiva", destacou o portal Notícias Agrícolas.

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, a terça-feira foi de alta, também, em todos os lotes do açúcar branco. A tela dezembro/22 foi contratada a US$ 537,30 a tonelada, valorização de 6,50 no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/23 subiu 6,70 dólares, negociada a US$ 517,40 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 5,80 e 7 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal voltou a subir ontem pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 129,12 contra R$ 128,79 de segunda-feira, valorização de 0,26% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Após sete dias seguidos em alta, as cotações do etanol hidratado voltaram a cair nesta terça-feira pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.978,50 o m³, contra R$ 3.006,00 o m³ de segunda-feira, desvalorização de 0,91%.