Durante a sessão, o mercado acabou ajustado e pendeu para a desvalorização, com dados não tão impactantes sobre as geadas que atingiram várias regiões canavieiras nas duas últimas semanas.

Em Nova York, na ICE, o açúcar bruto fechou a terça contratado a 18,35 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento outubro/21, recuo de 7 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/21 desvalorizou 4 pontos, negociado em 18,77 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 1 e 11 pontos.

Segundo a Reuters, operadores disseram que o mercado de açúcar despertou para o potencial de novos danos causados por geadas nas áreas de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil, que também é um grande produtor de açúcar.

"As geadas representam uma ameaça menor à produção de açúcar do Brasil, razão pela qual o mercado não reagiu tanto quanto com o café na semana passada, embora os preços do adoçante tenham subido mais de 9% desde segunda-feira da última semana", apontou a Agência Internacional de Notícias.

Ontem a Unica lançou seu balanço da safra 2021/22 referente à primeira quinzena de julho. No período, o Brasil produziu 2,94 milhões de toneladas de açúcar, 2,8% a menos no comparativo anual.

Açúcar branco

Na Bolsa de Londres, o açúcar branco também fechou em baixa em todos os vencimentos. O lote para outubro/21 foi contratado ontem a US$ 454,70 a tonelada, recuo de 1,70 dólar no comparativo com a véspera. Já a tela dezembro/21 foi contratada a US$ 470,40 a tonelada, recuo de 880 cents de dólar. Os demais lotes caíram entre 50 cents e 3,90 dólares.

Açúcar cristal

No mercado doméstico o açúcar cristal fechou em baixa, também, nesta terça-feira, pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 117,10, recuo de 51 centavos no comparativo com os preços do dia anterior.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia, fechou ontem em alta. O biocombustível foi negociado a R$ 3.017,00 o m³, contra R$ 2.975,50 o m³ da véspera, valorização de 1,39% no comparativo.