Segundo analistas da Reuters, "a nova legislação aprovada pelo Congresso brasileiro restabeleceu uma vantagem fiscal para os biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis -- uma medida que deve beneficiar o etanol e o açúcar no longo prazo".

Outro fator apontado pelos analistas como altista é o aperto de curto prazo no açúcar branco, negociado em Londres, ligado em parte às restrições de exportação da Índia, o que estaria, ainda segundo a Reuters, "limitando as perdas em matérias-primas".

A sexta-feira (15) foi marcada por alta em todos os lotes do açúcar bruto negociados na ICE Futures de Nova York. A commodity foi contratada, no vencimento outubro/22, a 19,25 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 28 pontos, ou 1,5%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/23 subiu 27 pontos, negociada a 19,39 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 15 e 25 pontos.

Londres

Na ICE Future Europe de Londres o açúcar branco, no vencimento agosto/22, foi negociado na sexta-feira a US$ 598,60 por tonelada, valorização de 3 dólares, ou 0,5%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/22 foi contratada a US$ 559,60 a tonelada, valorização de 8,50 dólares no comparativo. Os demais contratos subiram entre 3,60 e 6,50 dólares.

Mercado doméstico

Pelo terceiro dia consecutivo as cotações do açúcar no mercado interno se mantiveram em alta pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Na sexta-feira, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas brasileiras a R$ 127,72 contra R$ 127,51 de quinta, valorização de 0,16% no comparativo.