Publicado em: 13/06/2025 às 10:30hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram a quarta-feira (11) em queda nas principais bolsas internacionais. De acordo com o Barchart, os preços da commodity vêm recuando há dois meses consecutivos, influenciados pela previsão de um superávit na oferta global.
Segundo informações da agência Reuters, o início das chuvas de monções na Ásia tem melhorado as projeções para as safras em países como Índia, Tailândia e China.
O Barchart acrescenta que a expectativa de aumento da produção indiana é um dos principais fatores de pressão sobre os preços. A Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia estima que a safra 2025/26 alcance 35 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 19% em relação à temporada anterior, puxada pela ampliação da área cultivada.
No Brasil, o mercado está atento aos dados da produção de cana na região Centro-Sul, que serão divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) nos próximos dias. A S&P Global Commodity Insights projeta uma produção de 2,84 milhões de toneladas na segunda quinzena de maio, superando as 2,7 milhões registradas no mesmo período do ano passado.
Na ICE Futures, em Nova York, o açúcar bruto teve recuo nos contratos futuros:
Na ICE Europe, em Londres, o movimento foi semelhante:
O açúcar cristal também recuou no mercado interno. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq da USP, a saca de 50 kg foi vendida a R$ 126,56, registrando uma retração de 0,39%.
Na contramão do açúcar, o etanol hidratado teve pequena alta no Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado a R$ 2.637,00 por metro cúbico, com valorização de 0,59%.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias