Publicado em: 25/06/2025 às 11:10hs
A terça-feira (24) foi marcada por cotações instáveis para o açúcar nas bolsas internacionais. A forte retração do petróleo — que atingiu o menor patamar em cerca de dez dias — reduziu a competitividade do etanol e reforçou a expectativa de que usinas brasileiras destinem mais cana-de-açúcar à produção do adoçante. Com isso, projeta-se maior oferta global e pressão adicional sobre os preços.
A commodity energética recuou com força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e Irã.
A notícia dissipou parte do risco geopolítico no Oriente Médio, diminuindo o temor de cortes no fornecimento de petróleo e, consequentemente, aliviando as cotações internacionais.
Gasolina mais barata torna o etanol menos atraente, realocando a matéria-prima para açúcar.
A combinação de petróleo barato e etanol menos competitivo pode manter a pressão sobre o açúcar no curto prazo. Analistas monitoram o ritmo de produção nas usinas brasileiras e os desdobramentos geopolíticos para avaliar a direção dos preços nas próximas sessões.
Fonte: Portal do Agronegócio
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