Na última semana, os contratos futuros de açúcar fecharam em queda, influenciados por um relatório divulgado pela Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia. O documento destacou que os estoques de açúcar na Índia são suficientes para sustentar a produção doméstica de etanol e permitir a retomada das exportações. Segundo analistas da BMI, essa condição tem contribuído para a depreciação global dos preços da commodity.

Na ICE Futures, os contratos futuros de açúcar bruto registraram uma queda de 2,4%, enquanto os do açúcar branco, negociados na ICE Futures Europe, em Londres, recuaram 1,8%.

Açúcar bruto

Na sexta-feira, o contrato do açúcar bruto para outubro de 2024 apresentou uma leve recuperação, fechando em alta na ICE Futures a 18,03 centavos de dólar por libra-peso, uma valorização de 15 pontos, ou 0,8%, em relação ao preço do dia anterior. Já o contrato para março de 2025 subiu 16 pontos, sendo negociado a 18,35 centavos por libra-peso. Os demais lotes também apresentaram aumentos entre 12 e 16 pontos.

Açúcar branco

O açúcar branco, negociado na bolsa de Londres, também registrou alta. O contrato para outubro de 2024 subiu 3,40 dólares, fechando a US$ 516,70 por tonelada. O contrato para dezembro de 2024 teve uma elevação de 2,40 dólares, sendo negociado a US$ 509,10 por tonelada. Outros contratos tiveram aumentos que variaram entre 10 centavos e 2,60 dólares.

Açúcar cristal

No mercado interno brasileiro, o açúcar cristal voltou a subir após cinco dias de queda. Na sexta-feira, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 131,19, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP, uma alta de 1,44% em comparação ao valor de R$ 129,33 registrado na quinta-feira. Apesar do avanço, o acumulado de agosto ainda aponta uma perda de 1,94%.