Setor Sucroalcooleiro

Mercados de açúcar fecham semana sem tendência definida

Oscilações refletem incertezas sobre produção global e impactos no mercado interno


Publicado em: 22/04/2024 às 11:10hs

Mercados de açúcar fecham semana sem tendência definida

A semana terminou sem uma direção clara para o mercado de açúcar nos principais centros internacionais. Na sexta-feira (19), os contratos futuros do açúcar fecharam de forma mista, com pequenas variações positivas em algumas telas e quedas em outras. A instabilidade foi motivada por diferentes notícias, como a projeção de uma queda de 8,5% na safra brasileira, de acordo com o USDA, e um aumento da produção na Índia, enquanto a Tailândia registrou uma redução significativa de 21,2% na produção de açúcar.

Em Nova York, na ICE Futures, o contrato para maio de 2024 foi comercializado a 19,73 centavos de dólar por libra-peso, um aumento de 14 pontos, ou 0,7%, em relação ao dia anterior. Entretanto, os contratos para julho e outubro de 2024 e março de 2025 tiveram quedas de 4, 4 e 3 pontos, respectivamente. O vencimento para maio de 2025 permaneceu estável em 19,19 cts/lb, enquanto outros contratos tiveram ganhos entre 2 e 14 pontos.

Em Londres, o cenário também apresentou divergências. As duas telas de maior liquidez, para agosto e outubro de 2024, fecharam no vermelho, sendo negociadas a US$ 563,50 e US$ 545,30 por tonelada, com baixas de US$ 5,40 e US$ 1,90, respectivamente. Entretanto, os demais vencimentos tiveram ligeiros ganhos, variando entre 50 cents e 3,10 dólares.

No mercado doméstico, a sexta-feira também foi marcada por queda nas cotações do açúcar cristal, conforme medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. O preço da saca de 50 quilos foi negociado pelas usinas a R$ 150,29, uma leve desvalorização em relação ao valor de R$ 150,58 registrado na quinta-feira, representando uma queda de 0,19%.

As oscilações no mercado de açúcar refletem uma série de incertezas em torno da produção global, com impactos diretos sobre os preços e a estabilidade do setor. Analistas sugerem que o mercado deve permanecer atento aos desenvolvimentos nas principais regiões produtoras e à influência de fatores externos, como o clima e as condições macroeconômicas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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