Publicado em: 24/09/2024 às 10:30hs
Os contratos futuros de açúcar abriram a semana com movimentações mistas nas bolsas internacionais, após uma significativa alta de quase 20% na ICE Futures na semana anterior. Ontem, os contratos de maior liquidez encerraram o dia com uma leve desvalorização tanto em Nova York quanto em Londres.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro de 2024, negociado na ICE de Nova York, fechou a 22,55 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 11 pontos em relação ao pregão anterior. Da mesma forma, o contrato para março de 2025 recuou 13 pontos, sendo cotado a 22,61 centavos por libra-peso. Por outro lado, os contratos de longo prazo apresentaram alta, variando entre 1 e 12 pontos.
De acordo com a Reuters, “os operadores mencionaram que especuladores estavam cobrindo posições líquidas vendidas, em meio a preocupações de que o clima seco e os incêndios no Brasil possam impactar negativamente a produção do maior produtor e exportador mundial de açúcar”. A agência também destacou que “um aumento esperado na produção da Tailândia pode ajudar a atenuar a escassez de oferta na primeira metade de 2025, antes do início da safra de cana no Brasil”.
Na ICE Futures Europe, apenas o contrato para dezembro de 2024 do açúcar branco registrou queda, sendo negociado a US$ 584,50 por tonelada, uma desvalorização de 40 centavos de dólar em relação à sessão anterior. Os demais contratos tiveram alta, variando entre 10 centavos e 3,60 dólares por tonelada.
No mercado interno, as cotações do açúcar cristal, monitoradas pelo Indicador Cepea/Esalq da USP, registraram alta na segunda-feira. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 144,30, em comparação aos R$ 143,54 da última sexta-feira, representando uma valorização de 0,53%.
Pelo sexto dia consecutivo, as cotações do etanol hidratado apresentaram alta, segundo o Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi comercializado pelas usinas a R$ 2.611,50 por metro cúbico, frente aos R$ 2.602,50 praticados na sexta-feira, o que significa um aumento de 0,35%.
Fonte: Portal do Agronegócio
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