Publicado em: 18/06/2025 às 10:50hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram o pregão de terça-feira (17) em queda nas bolsas internacionais, impactados por diversos fatores, como a instabilidade cambial, a fraqueza da demanda global, as previsões de aumento na produtividade mundial e as oscilações nos preços do petróleo. Estes elementos contribuem para redirecionar o uso da cana entre a produção de açúcar e etanol.
Produção quinzenal cresce, mas safra acumula queda
De acordo com dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), a produção de açúcar na segunda quinzena de maio somou 2,95 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 8,86% frente ao mesmo período da safra passada.
No entanto, no acumulado até o dia 1º de junho, a produção totalizou 6,95 milhões de toneladas, queda de 11,64% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.
Na bolsa ICE Futures, em Nova York, o açúcar bruto recuou:
Na ICE Europe, em Londres, os contratos também fecharam no vermelho:
No Brasil, o açúcar cristal acompanhou a tendência de baixa. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq (USP), a saca de 50 kg foi negociada a R$ 126,89, com queda de 1,04%.
Já o etanol hidratado apresentou leve desvalorização. Segundo o Indicador Diário Paulínia, o metro cúbico do biocombustível foi cotado a R$ 2.665,50, recuo de 0,24%.
A conjuntura de pressão cambial, oscilação nos preços do petróleo e sinais de oferta mais robusta seguem influenciando negativamente o mercado do açúcar e de seus derivados.
Fonte: Portal do Agronegócio
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