Publicado em: 27/07/2022 às 10:45hs
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, os contratos atingiram nova mínima de preços em sessão "marcada por volatilidade", com o mercado a procura de uma direção. Em Nova York, apenas os lotes outubro/22 e julho/24 fecharam estáveis, as demais telas se desvalorizaram.
Na ICE Futures de NY, o açúcar bruto, no vencimento outubro/22, fechou contratado a 17,47 centavos de dólar por libra-peso, mesma cotação do dia anterior. Já a tela março/23 fechou com 1 ponto de desvalorização, cotada a 17,65 cts/lb. As demais telas fecharam no vermelho entre 4 e 12 pontos.
Ainda segundo a Reuters, os negociantes disseram que o Brasil deve produzir mais açúcar do que o esperado anteriormente nesta temporada porque a queda dos preços dos combustíveis no país torna o adoçante muito mais interessante do que o etanol para a indústria.
"O principal fator fundamental parece ser uma avaliação que ganha força de que a próxima temporada terá um superávit na produção sobre a demanda", disse um trader para a Agência Internacional de Notícias.
Temores de uma recessão global continuam pressionando os mercados mundiais de commodities. Na Europa várias ações fecharam em baixa com "resultados decepcionantes".
Na ICE Futures Europe o açúcar branco fechou desvalorizado em todos os lotes. O vencimento outubro/22 foi contratado a US$ 510,00 a tonelada, recuo de 2,10 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela dezembro/22 caiu 1,20 dólar, negociada a US$ 489,60 a tonelada. Nos demais lotes a desvalorização oscilou entre 60 cents e 2,50 dólares.
No mercado interno, o açúcar cristal medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, fechou valorizado em 0,06% no comparativo com os preços de segunda-feira. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 130,16, contra R$ 130,08 da véspera. No mês o indicador acumula alta de 2,44%.
Pelo Indicador Diário Paulínia, o etanol hidratado fechou ontem comercializado a R$ 3.040,50 o m³, contra R$ 3.025,00 o m³ praticado na segunda-feira, valorização de 0,51% no comparativo. No mês de julho, o indicador para o biocombustível acumula alta de 1,30%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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