Publicado em: 23/03/2022 às 10:50hs
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a perspectiva do mercado, é que a Índia aumente sua produção de açúcar para 34 milhões de toneladas na atual temporada.
Com este aumento da produção indiana, segundo maior player do mercado mundial da commodity, nem mesmo o maior direcionamento da cana-de-açúcar para a produção de etanol no Brasil favoreceria os preços da commodity.
Em Nova York a terça-feira foi de baixa nas três primeiras telas da ICE Futures. O vencimento maio/22 caiu 13 pontos, com o açúcar bruto negociado a 19,15 centavos de dólar por libra-peso. Já as telas julho e outubro/22 caíram, respectivamente, 6 e 1 ponto, negociadas em 19,10 e 19,17 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre a estabilidade e valorização de até 11 pontos.
Em Londres o açúcar branco fechou em baixa nas duas primeiras telas e subiu nas demais. O vencimento maio/22 valorizou 2,60 dólares, negociado a US$ 546,80 a tonelada. Já a tela agosto/22 foi contratada a US$ 531,00 a tonelada, valorização de 70 cents de dólar. Os demais contratos subiram entre 70 cents e 1,50 dólar.
No mercado interno o açúcar cristal fechou praticamente estável ontem pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada nesta terça-feira a R$ 139,36, alta de 3 centavos de real, ou 0,02%, no comparativo com os preços praticados na véspera. No mês o indicador acumula alta de 5,24%.
Pelo Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado a terça-feira foi marcada pela estabilidade com os preços do biocombustível no mesmo patamar da véspera, R$ 3.337,00 o m³. Em março, as cotações do hidratado neste indicador subiram 12,97%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
◄ Leia outras notícias