Publicado em: 03/11/2021 às 10:50hs
Segundo a Bloomberg, a crise energética global pressiona o mercado de açúcar com os maiores exportadores mundiais convertendo mais cana em etanol. "O açúcar atingiu a maior cotação em quatro anos em outubro, enquanto a escassez de energia abalava os mercados de commodities, afetando a produção de vários produtos, de magnésio a tomates. Com o salto dos preços dos combustíveis, Brasil e Índia devem produzir mais etanol a partir da cana-de-açúcar, o que deve manter a oferta da commodity apertada", destacou a agência de notícias, com base em operadores do mercado.
"Esses (Brasil e Índia) são os dois grandes players no mercado de açúcar, e a pressão sobre eles para produzir mais etanol nos próximos 12 meses é favorável aos preços do açúcar", disse o operador e analista do Group Sopex, John Stansfield.
Açúcar branco
Em Londres a terça-feira foi de baixa no primeiro lote (dezembro/21) e valorização nos demais contratos do açúcar branco. O vencimento dezembro/21 caiu 2,60 dólares, negociado em US$ 508,60 a tonelada. Já o lote março/22 subiu 1 dólar, com negócios em US$ 500,80 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 3 e 4,70 dólares.
Na segunda-feira (1º) o açúcar cristal fechou valorizado pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada em R$ 153,04, contra R$ 152,88 a saca de sexta-feira, valorização de 0,10% no comparativo. Ontem o indicador não funcionou devido ao Feriado Nacional do Dia de Finados.
A segunda-feira foi de alta também no Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado. O biocombustível iniciou a semana cotado a R$ 3.953,50 o m³, valorização de 0,16% no comparativo com os preços de sexta-feira (29).
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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