Na rodada anterior, realizada em maio, o indicador marcava 0,56. O valor obtido está em patamar semelhante ao de julho de 2012 (0,52) e ao de agosto de 2011 (0,53). Mesmo com a queda, o ICFFS, apurado em pesquisa com cerca de cem empresários ou gestores das indústrias de base da cadeia de açúcar e etanol, ainda segue positivo - acima de 0,50 é sinal de confiança do setor.

O ICFFS é obtido a partir de oito indicadores, sendo quatro de expectativas e quatro sobre as condições atuais, em relação à economia brasileira, ao sistema agroindustrial sucroenergético, ao setor de fornecedores e à empresa do gestor entrevistado. Com estes resultados, é apontado o índice de expectativas e o índice de condições atuais, os quais são ponderados com pesos 2 e 1, respectivamente, resultando no indicador final de confiança.

O índice de condições atuais em agosto caiu 0,05 ponto ante maio, para 0,45, abaixo do nível de confiança. O valor, entretanto, supera o 0,40 obtido em julho do ano passado. Já o índice de expectativas segue estável ante julho de 2012, em 0,57 ponto. Em relação a maio, contudo, houve queda de 0,03 ponto.

De acordo com o coordenador do programa que realiza o levantamento, Roberto Fava Scare, a tendência para os próximos meses é de alta no índice. 'No fim do ano (proximidade da entressafra), a demanda por máquinas, equipamentos e serviços de manutenção para a próxima safra é maior, o que ajuda o indicador', disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Scare, entretanto, avaliou que é necessária uma 'política energética consistente' e investimentos em novas usinas para que o indicador volte aos patamares observados nas primeiras pesquisas, em 2011, próximos ou mesmo acima de 0,60.