Setor Sucroalcooleiro

CMAA prevê aumento de moagem e elevação no faturamento com foco na produção de açúcar em 2025

Com expectativa de crescimento na safra 2025/26, companhia mineira projeta alta de 4% na moagem de cana e expansão de mais de 9% na fabricação de açúcar, além de faturamento superior a R$ 3,5 bilhões


Publicado em: 29/04/2025 às 10:53hs

CMAA prevê aumento de moagem e elevação no faturamento com foco na produção de açúcar em 2025
Projeção de crescimento na moagem e na produção de açúcar

A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), referência no setor sucroenergético brasileiro, estima um aumento de 4% na moagem de cana-de-açúcar para a safra 2025/26. A expectativa é de processar 9,66 milhões de toneladas de cana, resultando em uma produção de 757,8 mil toneladas de açúcar — um avanço superior a 9% em relação ao ciclo anterior.

Redirecionamento do mix de produção favorece o açúcar

A estratégia da empresa contempla destinar maior volume de matéria-prima à fabricação de açúcar, em detrimento do etanol. Esse redirecionamento no mix de produção se reflete em dados da Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig Bioenergia), que indicam um aumento na proporção de cana voltada ao açúcar para 52,4% na próxima safra, frente aos 50,3% registrados na anterior.

Faturamento em alta impulsionado pelo açúcar

Com a mudança no perfil produtivo, a CMAA projeta um crescimento expressivo de mais de 20% em seu faturamento, atingindo R$ 3,5 bilhões em 2025, frente aos R$ 2,9 bilhões registrados na safra passada. Os dados foram apresentados durante a cerimônia de abertura oficial da safra em Minas Gerais, realizada nesta sexta-feira.

Queda na produção de etanol acompanha estratégia do grupo

Enquanto o açúcar ganha protagonismo, a produção de etanol deve recuar. A companhia estima uma redução de 6,25% na fabricação do biocombustível, totalizando 342,3 milhões de litros na safra atual.

Investimentos voltados à expansão da capacidade produtiva

A CMAA mantém um plano robusto de investimentos no valor de R$ 3,5 bilhões até 2033. Os recursos visam ampliar a capacidade de moagem e produção de açúcar e álcool nas três unidades agroindustriais da empresa, localizadas nos municípios mineiros de Uberaba, Limeira do Oeste e Canápolis.

Compromisso com a sustentabilidade e a transição energética

O CEO da companhia, Carlos Eduardo Turchetto Santos, reforçou o otimismo com o futuro do setor. “Temos plena confiança no futuro do setor, consolidando-se cada vez mais como uma fonte estratégica na transição energética para a economia de baixo carbono”, destacou o executivo em nota oficial.

Fonte: Portal do Agronegócio

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