Setor Sucroalcooleiro

Chuvas no Brasil impulsionam preços do açúcar no mercado internacional

Condições climáticas afetam produção e projeções para a próxima safra


Publicado em: 01/11/2024 às 10:30hs

Chuvas no Brasil impulsionam preços do açúcar no mercado internacional

As cotações dos contratos futuros de açúcar registraram alta em todas as bolsas internacionais nesta quinta-feira (31), impulsionadas pelas intensas chuvas no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity. Segundo especialistas, as condições climáticas adversas podem reduzir o esmagamento de cana na safra atual, mas também apontam para uma safra promissora em 2025, de acordo com informações da agência Reuters.

Conforme análises do Rabobank, as projeções para a colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil em 2025/26 indicam uma produção estimada de 580 milhões de toneladas, número possivelmente inferior ao total de cana processada nesta temporada.

Bolsas internacionais

Na bolsa ICE Futures de Nova York, o contrato de março de 2025 atingiu a maior alta em duas semanas, chegando a 22,82 centavos de dólar por libra-peso. Ao final do pregão, fechou a 22,74 cts/lb, um aumento de 52 pontos ou 2,3% em relação ao dia anterior. O contrato de maio de 2025 teve valorização de 48 pontos, encerrando a 21,05 cts/lb, com os demais contratos subindo entre 23 e 41 pontos.

Em Londres, na ICE Futures Europe, o contrato para dezembro de 2024 foi negociado a US$ 576,50 por tonelada, uma alta de 6,60 dólares ou 1,2% em relação ao dia anterior. Já o contrato de março de 2025 registrou aumento de 8,30 dólares, cotado a US$ 585,20 por tonelada. Outros contratos variaram entre 4,50 e 9,40 dólares.

Mercado doméstico

No Brasil, o preço do açúcar cristal subiu pelo terceiro dia consecutivo, conforme o Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 kg foi vendida a R$ 163,79, uma valorização de 0,93% em relação ao dia anterior, quando estava a R$ 162,28. No acumulado de outubro, o índice registrou alta de 11,94%.

Etanol hidratado

Para o etanol hidratado, o último dia de outubro mostrou leve queda, com o Indicador Diário Paulínia apontando desvalorização de 50 centavos de real, o equivalente a 0,02%, fechando a R$ 2.706,00 o m³. No acumulado do mês, o indicador acumulou uma alta de 5,07%.

Fonte: Portal do Agronegócio

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